domingo, 18 de outubro de 2015

Diário #6 - Electronica 1, Novas Aquisições e Davos

 Olá, humanos!

 Voltamos com algumas novidades. Muita coisa interessante a acontecer esses últimos dias. Aqui falo sobre minhas impressões sobre o novíssimo álbum Electronica 1: The Time Machine do Jean Michel Jarre, algumas novas aquisições (em meio a "crise") e o álbum mais fofo que ouvi em tempos.

 SAIU, Electronica 1: The Time Machine finalmente saiu! Mas como não poderia deixar de ser com uma surpresa que nos assustou um pouco. Cerca de três dias antes foi liberado TODAS as faixas do álbum no canal do Jean Michel no youtube, o que não pode deixar alguns dos fãs com certa "raiva". Oras, se fez tanta expectativa quanto ao álbum, porque colocar várias faixas no youtube?


 Isso, ao meu ver, pode significar uma coisa mais interessante do que o álbum em si: a chance de turnês mundiais. Vejam... o modelo hoje em dia tem mudado, qualquer bom artista sabe que "só" de álbum não se vive. Em complemento a essa visão sobre o assunto, mais uma boa notícia surgiu: o álbum será lançado sim no Brasil e na América do Sul como um todo. Há muito se falava sobre o "desleixo" da Sony com nosso país, que chegou a chamá-lo de "DJ" em rede social (claro que com muita reclamação dos fãs). Isso é o mínimo. Porém, se encontra em pré-venda em alguns sites.

 Com a boa notícia e o CD já em pré-venda e devidamente comprado (nem imagino o quanto custaria o LP, caso chegue em nosso país), resta aguardar para ter uma impressão final sobre o álbum. A opinião é, por enquanto, unânime e me incluo: o álbum é um 8 de 10. Não é um excelente, mas nem de longe um álbum ruim. É um bom álbum sem dúvidas. Uma excelente volta do JMJ ao mercado.

 Já é possível "encontrá-lo" pela grande rede, mas lembre-se da mensagem que deixo sempre ao lado: fãs (também) compram original! O CD já é número 1 na Amazon em diversos países! Parabéns ao mestre pelo bom trabalho!

 Quem quiser saber mais já sabe, pula no Jarrefan.

 Ainda falando do Jean Michel, tive uma chance de ouro nessas últimas semanas e adquiri os primeiros discos do Jarre. Óbvio, não os primeiros de forma cronológica, mas os primeiros para mim. Foi um excelente lote com seis dos discos do mestre em muito bom estado e a um preço muito bom. Abaixo as aquisições (foto em qualidade ruim, eu sei...)


 São eles: Oxygene, Equinoxe, The Concerts in China, Rendez Vous, Revolutions, Jean Michel Jarre in Concert - Houston-Lyon. Todos em muito boa qualidade. Vamos, aos poucos, aumentando a coleção.

 Já me falaram que era mais fácil achar os discos dele por aqui... bom... creio que seja verdade.

 Fica a recomendação do site Vinil na Net.

 Para finalizar o post, fica a recomendação do álbum novo do Computer Magic, que na verdade é Danz (<3) e banda. Danz é fã declarada do Kraftwerk.

 "Davos" foi lançado semana passada junto a mais um excelente single (o terceiro) e um clipe. O álbum está disponível por completo no Spotify, o single no Soundcloud, e o clipe no Youtube (agora VEVO). Esse terceiro single, sinceramente, não poderia ter sido melhor escolha. É minha preferida do álbum e estou repetindo ela há dois dias.


 É interessante lembrar que o Computer Magic, datado ainda de 2010, possui sim álbuns lançados, porém todos no Japão, onde possui um apelo bem interessante. Digo isso baseado no melhor termômetro que poderia ter: os fãs japoneses Kraftwerk que sigo / me seguem no Twitter, principalmente os que parecem mais jovens.

 É sempre complicado tentar descrever álbuns desse tipo. Quando falamos no álbum do Jarre a gente sabe o que é mais dele ou o que é mais do colaborador, o que achamos de pouca ou maior qualidade, etc. etc. A questão é que o álbum está em minha cabeça e, principalmente, seu single. Algumas faixas, principalmente a segunda, me lembrou vagamente Ladytron (faz tempo que não ouço, inclusive). É um bom álbum, de boas músicas, tem personalidade e com cara de álbum: temática bem definida e não parece um arremedo de músicas seguidas das outras. É "fofo" e divertido.

 Há coisa que não aprecio muito. Essa coisa é "gostar" de algo específico e um artista. Tento ter uma visão democrática sobre música (eletrônica). Ela leva em consideração não levar aspectos como o artista ter a melhor voz ou tocar melhor determinado instrumento. Isso faz tirar o fator "Pocket Calculator" da coisa: música fácil, a palma da mão, seja você quem for. Fácil não de facilmente digerível, mas de fácil produção, simples, democrática. Há um nome que resume bem isso, pena não lembrar ao certo qual. Mas, mesmo com esse pensamento, não posso deixar de me sentir frio a voz dessa moça.

 Enfim, deixo o terceiro single aqui então. Ouçam Secret (e se puderem, o álbum por completo). Até a próxima.



 Um detalhe que quase esqueci: Radioactivity está fazendo quarenta anos esse mẽs! Tire um momento para ouvi-lo ok? ;)
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